29/09/2009

Este vídeo foi produzido na escola Municipal Oswaldo Cruz pelos alunos da escola integrada, na oficina de vídeo, atualmente eles cursam a 6° série. A técnica usada para montagem do vídeo é feita quadro a quadro, e também é chamada de pixilation.

27/09/2009

EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA



Professor não é mais aquele que apenas transmite o conhecimento, e sim o que participa da construção deste. Com tantos recursos tecnológicos que auxiliam o aprendizado, qual o papel do professor atualmente?

24/09/2009

Anima Escola: tornando a sala de aula mais animada



Em outra iniciativa, os alunos e professores colocam a mão na massa e produzem pra valer. Trata-se do Anima Escola. Projeto criado pelo festival Anima Mundi para atender às escolas interessadas em tornar as aulas mais animadas.
O projeto tem, entre outros objetivos, demonstrar o potencial educacional do cinema de animação, incentivar seu uso como instrumento didático e inverter o papel, antes apenas passivo, das crianças diante dos filmes de animação.
A proposta do projeto é a capacitação do professor tanto no conhecimento quanto no uso de equipamentos para a produção e orientação das animações dos alunos na sala de aula. Para isso o programa conta com cinco módulos (que podem ser flexibilizados, dependendo da necessidade da escola ou do professor).
Segundo Luciane Chio, que trabalha no projeto há quatro anos, o Anima Escola tem possibilitado que alunos da periferia do Rio, antes sem nenhuma perspectiva de vida, aumentem seus horizontes (tanto psicológicos quanto geográficos), se interessem pelas atividades da escola e pelos estudos, sem falar em casos de inclusão social, como numa experiência no hospital psiquiátrico Nilse de Silveira, onde um aluno com autismo conseguiu, através da linguagem da animação, se expressar melhor para os outros enfermos e para os médicos.
Para o professor, além de gerar uma nova ferramenta pedagógica, o projeto ajuda a quebrar a barreira entre ele e o aluno, aproximando-os, já que ambos trabalham como criadores da obra. O resultado é um trabalho que pode ser utilizado como material didático que fica à disposição das escolas para uso tanto em sala de aula quanto como apoio didático.
Para levar o projeto à sua escola, basta entrar em contato com o Anima Escola pelo site oficial (http://www.animamundi.com.br/esc_home.asp).
Lá você também pode conferir alguns trabalhos de alunos no Mural Animado.
Com tantas iniciativas, alunos e professores não só aprendem mais como se tornam protagonistas de suas obras, criando um conteúdo didático mais concreto e mais instigante.

22/09/2009


Só os idiotas acham que a máquina deixa o professor menos importante. É justamente o contrário. Um professor apaixonado pela vida estimula a curiosidade e a curiosidade é a maior fonte do saber. (Paulo Freire)

17/09/2009

CURTA NA ESCOLA!!!!!!!!!


Filmes de curta metragem brasileiros são usados em salas de aula como material de apoio pedagógico multidisciplinar que atende todos os níveis de ensino.


O site “Porta Curtas” reúne um conjunto de ferramentas interativas integralmente dedicadas a promover o uso dos curtas-metragens brasileiros na educação.Os professores cadastrados compartilham suas vivências com a utilização dos curtas em sala de aula através de relatos de suas experiências com a exibição de filmes aos alunos.



Os filmes por serem de curta duração, aproximadamente 15 minutos, são ideais para a utilização em sala de aula permitindo após a exibição serem usados como temas para debates e trabalhos, como também apresentam conteúdos relacionados a vivência ou\e a cultura dos alunos. As escolas e professores interessados em participar do Projeto Curta na Escola devem se cadastrar no site do projeto e atender os critérios básicos do projeto como por exemplo possuir aparelho de DVD e computador com acesso à internet.

(Jc Lima)

Fonte:

http://www.portacurtas.com.br/curtanaescola/

http://culturaonline.files.wordpress.com/2007/10/mostra.jpg

http://images.google.com/imgresimgurl=http://trajedia.zip.net/images/caderno.jpg&imgrefurl

15/09/2009

o quadro-negro animado

Em 1906, James Stuart Blackton decidiu aplicar a técnica de stop action (desenvolvida por Méliès) entre cada fotograma de um filme que tinha por base desenhos em um quadro-negro. Surgiam assim a técnica de filmagem quadro a quadro e a primeira Animação de desenhos. Anos depois, a mesma técnica foi empregada em sala de aula com estudantes de cursos de graduação e pós em Design e em Cinema, a fim de ensinar os fundamentos da imagem em movimento

http://quadronegroanimado.blogspot.com/

ABAIXO:
(Animação sem título). Quadro-negro animado. Técnica básica de stop motion envolvendo desenhos no quadro-negro e pixilation. Cor, son.
Desenvolvido pelos alunos do curso de Ilustração e Animação digital para a disciplina Princípios e desenho para Animação.
Um filme de Carlos Eduardo Oliveira e Rafael Alfredo. Estrelando Carlos Eduardo Oliveira (as himself). Orientação prof. Daniel Pinna.

01/09/2009

Aulas animadas: mais movimento dentro da sala



A palavra ânimo, do latim “anima”, está ligada a alma e significa “sopro de vida”. A animação é um dos sinais que nos dá a sensação de vida nos seres vivos e até mesmo em imagens (desenhos animados).

Nesse sentido, as aulas “paradas” em que o professor tenta “ensinar” e os alunos fazem de conta que “prestam atenção”, além de contribuírem com o desânimo dos alunos, ainda permitem que o professor acredite, por alguns momentos, que conseguiu cumprir o seu objetivo. Uma proposta de aula animada é exatamente o oposto:

• Os alunos são envolvidos em um desafio que não é exclusivamente escolar, mas sim algo que eles vêem acontecer fora da escola.

• O protagonista é o próprio aluno. Ele é autor e ator.

• A tarefa não é para entregar ao professor, mas sim para ser reconhecida tanto na escola quanto fora dela.

• O aluno é membro importante dentro de um grupo. Assume papéis fundamentais e dessa forma é responsável.

• Há movimento na sala de aula. Algo que é possível observar tanto pela liberdade que os alunos têm em circular nos diferentes espaços, como também em sua expressão corporal e facial.

• O professor não fica preocupado em ensinar, mas em mediar o processo para que os alunos aprendam.

Como desenvolver uma proposta com estas características? O que pode ser feito de modo que o aluno perceba significado, aprenda, colabore, sinta-se desafiado e envolvido?

Há várias possibilidades, principalmente quando aproveitamos o potencial que as TICs (tecnologias de comunicação e informação) podem trazer à prática pedagógica.

Os alunos gostam e envolvem-se em tarefas quando podem produzir e socializar algo que é reconhecido socialmente. Por isso podem aprender muito quando têm a oportunidade de criar um blog, um programa de rádio (ou Podcast), um jornal da escola ou um vídeo. Isso porque todas estas mídias podem ser socializadas dentro e fora da escola e o aluno ser reconhecido pela sua atuação, o que é de fundamental importância.

Para o Congresso Saber 2006, optamos por trabalhar com educadores a produção de vídeos. Esta oficina vivencial, intitulada Aulas animadas: produção colaborativa de vídeos na educação, terá como ponto de partida a criação de um produto a partir dos diversos recursos que serão disponibilizados (massinha, peças de lego, bonecos e outros materiais) para a elaboração, produção e apresentação de uma propaganda em vídeo do produto criado.

Esta proposta tem como principal intenção promover a aprendizagem baseada na resolução de problemas (KASTRUP, 2002), propiciando o trabalho em grupo e a aprendizagem colaborativa por meio das seguintes estratégias:

• Envolvimento do grupo em um desafio colaborativo em que todos terão uma tarefa para que possam contribuir.

• Uso do espaço da Sala Inteligente que possibilita integrar diferentes recursos e mídias em um mesmo local.

• Proposta pedagógica baseada em algo que é produzido socialmente fora da escola: elaboração, construção, edição e socialização de um vídeo utilizando o software Windows Movie Maker.

• Uso de material de apoio e consulta com animações que possibilitam maior autonomia para uso dos recursos tecnológicos disponíveis. Desta forma, o trabalho do mediador da oficina será apenas de orientação, 1991acompanhamento e incentivo a participação, sem precisar “ensinar” passo-a-passo cada etapa das atividades.

Nosso objetivo é vivenciar e refletir a respeito do trabalho com diferentes habilidades e linguagens de modo ativo/participativo.

Ao dividir com o grupo a tarefa de produzir um vídeo, os participantes compartilharão responsabilidades diferenciadas, terão que lidar com desafios que envolvem a relação com o outro e sua diversidade e até mesmo a resolução de problemas próprios da tarefa.

O trabalho com múltiplas inteligências (GARDNER, 1995), é contemplado em diferentes momentos: para elaborar o roteiro é necessário inteligência lingüística, para se relacionar com o grupo durante todo o processo haverá envolvimento das inteligências intra e interpessoal, o trabalho de atuação no vídeo exigirá inteligência corporal, na criação do StoryBoard também deverá ser pensado nos sons que este vídeo terá e portanto a inteligência musical será fundamental, para pensar o cenário de produção é necessária a inteligência espacial. Ao trabalharem em grupos, os alunos aprenderão também uns com os outros, podendo partir das habilidades que já possuem e ao mesmo tempo despertarem o interesse por outras áreas.

Com certeza maiores aspectos de cada uma destas inteligências serão utilizados no processo e este deverá propiciar uma reflexão aos participantes sobre o próprio desenvolvimento e aprendizagem.

Outro fator importante é que em projetos como estes todos os alunos podem participar, independente de faixa etária, nível de conhecimento tecnológico ou até mesmo intelectual. É possível formar grupos contemplando a diversidade que há na escola e em nosso dia-dia, reunindo interesses e idéias de alunos surdos, cegos ou com qualquer outro tipo de limitação. Cada um pode contribuir, sentir-se importante e valorizado no projeto desenvolvido.

O diferencial é o quanto a proposta foge do que comumente é apresentado na escola. Este novo contexto permite até que os alunos esqueçam que são “alunos”, daqueles que precisam fazer atividades “para-entregar-ao-professor”, pois podem atuar como inventores, cineastas, produtores, roteiristas, atores, dentre outros. O fato de assumir um novo papel ou personagem também traz um certo encantamento que permite maior envolvimento na atividade.

Em suma, acreditamos que uma proposta capaz de contemplar o uso inteligente dos recursos disponíveis na escola, a diversidade de interesses e conhecimentos nas mais diversas áreas, o uso de mídias presentes em nosso cotidiano, a aprendizagem colaborativa e a perspectiva de ser agente do próprio processo de aprendizagem é o que precisamos para tornar nossas aulas e alunos mais animados.

disponível em: http://www.vivenciapedagogica.com.br/artigoaulasanimadas acesso dia 01/09/09
Colmeia: O melhor dos blogs