02/12/2009

Uma aula animada!!!

Avalie os prós e contras do uso em classe de programas de animação, como o Scratch, criado pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts


O Scratch é um programa gratuito, voltado para crianças e jovens, que permite a criação de animações. Criado pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), o “criador de animações” tem entusiasmado professores no mundo inteiro e já tem uma versão disponível em português. Segundo Mitchel Resnik, diretor do MIT e um dos criadores do Scratch, a sociedade moderna exige que os alunos pensem, cada vez mais, criativamente. Mitchel defende a ideia de que seu programa ajudaria crianças e professores a repensar a educação, tendo em vista a necessidade criativa alimentada pela difusão de novas tecnologias.


O criador de animações tem uma linguagem simples que, como dito no site oficial do programa, se assemelha ao Lego. A interface do Scratch é, realmente, muito intuitiva. Existem pequenas barras que tratam dos movimentos, sons e interfaces. Essas barras, conectadas entre si, fazem com que um objeto se mova. O programa tem linguagem lúdica que não necessita de nenhum conhecimento prévio de programação.


O site oficial do programa (http://scratch.mit.edu) oferece, além do download gratuito, um verdadeiro ambiente de troca de ideias e projetos. O usuário que faz um cadastro no site tem a possibilidade de inserir em uma galeria virtual as animações que sua classe produziu. As criações não se limitam a animações, mas podem ser, também, pequenos jogos. Além disso, os criadores do programa têm um cuidado especial com os educadores interessados em fazer uso dessa tecnologia. Para eles, criaram fóruns de discussão no site, inclusive em português.

19/11/2009

Movie Maker: produção de cinema em sala de aula!


Quem não se lembra da célebre frase atribuída a Glauber Rocha: “uma câmera na mão e uma idéia na cabeça”? Agora com uma câmera digital, Windows Movie Maker e um computador tudo isto é muito mais fácil. Mas não basta ter apenas boas idéias. Ela precisam ser pensadas e organizadas. Para montar um filme é necessário um certo grau de abstração, o que é natural em estudantes.
Em sala de aula, o software de edição de vídeo da Microsoft, Windows Movie Maker, cria diversas opções pedagógicas interdisciplinares. Dramatizar situações históricas e registrar processos de pesquisa, podendo inclusive passar pelo ato de contar a própria vida são alguns dos exemplos de sua utilização.
O software é tão fácil de usar que seu processo de manipulação é praticamente intuitivo. Incluído entre as ferramentas gratuitas do Windows, a interface de usuário é baseada em tarefas e assistentes que ajudam a publicar, capturar e editar vídeos.
O processo de desenvolvimento é, por si só, estimulante e lúdico aos alunos, que se envolvem com as produções ao mesmo tempo em que aprendem diferentes conteúdos.
Empolgado? Acesse o link :
e veja como fazer um filme você mesmo. Para assistir a um exemplo é necessário que você tenha o Windows Media Player. Boas produções!

Dicas imperdíveis:

Para transformar alunos e professores em diretores de cinema, siga as sugestões!
•Pense no roteiro de seu filminho. O que você pretende mostrar? Em qual ordem? Escreva e guarde em uma pasta em seu PC as fotos que irá usar.
•Escolha a trilha sonora mais adequada. Você pode também narrar sua produção, se desejar.
•Intertítulos ajudam a organizar melhor as informações. Não se esqueça de incluí-los em seu filme.
•Você poderá escolher entre vários efeitos de vídeo. Ele pode ficar até com jeitão de mais antigo, em preto-e-branco ou em sépia, por exemplo.

10/11/2009

Crie seu próprio Stop Motion


Para criar seu Stop Motion você precisará, primeiramente, de duas coisas:

um computador com um programa para a edição de vídeo e uma câmera fotográfica digital.


Tendo isso, você precisará agora de personagens, que podem ser bonecos vendidos em lojas ou feitos com massa de modelar.


Dicas importantes:


•Planeje sua filmagem – procure elaborar um roteiro, espaço de movimentação dos personagens e cenário para não ter nenhuma surpresa durante a filmagem e acabar perdendo tempo e trabalho.

• Utilize menos quadros por segundo (fps) – vídeos usam 30 fps e fazer isso em Stop Motion dará um bom trabalho. Tente usar 12 ou 15 e você em um bom número!

• Evite movimentar a câmera – quanto menos movimentar a câmera melhor será o resultado final.

• Aproveite recursos do editor – alguns efeitos de movimentação podem ser adicionados na edição, o que poupa trabalho e evita erros durante as filmagens.

• Suavidade de movimentação – para tornar mais real sua animação, suavidade nos movimentos é essencial. Isso pode ser incrementado através do efeito Blur (desfoque) do editor de vídeos.

24/10/2009

CINEMA EM SALA DE AULA


O avanço da ciência e da tecnologia ampliou a variedade e a acessibilidade dos recursos comunicacionais. Nesse sentido, o campo de abrangência do audiovisual mostra-se extremamente diversificado e passível de uma série de encaminhamentos por diferentes áreas do conhecimento. O alcance científico, pedagógico, artístico das imagens e dos sons pode contribuir, sobremaneira, para o aprimoramento da linguagem verbal, na medida em que complementa a mensagem e amplia seu campo semântico através da representação da realidade. A produção de vídeo, desse modo, tornou-se um recurso pedagógico importante capaz de promover mudanças positivas para que alunos sejam protagonistas do seu desenvolvimento; produtores e não apenas espectadores passivos dos produtos audiovisuais.
acesse veja algumas dicas de como trabalhar com alunos em nível de ensino médio:

20/10/2009

Dia Internacional da Animação






Mostra nacional simultânea nos 26 Estados brasileiros mais o Distrito Federal, com exibição simultânea de filmes em animação, contendo dois programas de 1 hora de curtas-metragens brasileiros e 1 hora de curtas-metragens estrangeiros de países integrantes da ASIFA.
Alguns Estados brasileiros o evento será realizado em mais de uma cidade, e em todas essas já existe um responsável filiado à ABCA que coordenará o evento no local. Várias cidades na semana que antecede o evento farão mostras paralelas, infantis, debates, oficinas e exibição de longas-metragens de animação.
O “Dia Internacional da Animação” é uma forma de reunir os diversos agentes envolvidos na produção do cinema de animação e trazer visibilidade para tal expressão, gerando debates e novas proposições.


Programação em Belo Horizonte
28/10/2009
Mostra Oficial – Curtas Brasileiros e Estrangeiros
Censura: 16 anos
Entrada Franca
Local: Palácio das Artes
Horário: 19h30min
Coordenação Local: Adriane Puresa e Cristiane Fariah
Telefone: (31) 3322-6967 ou (31) 9784-6389
E-mail:

adrianepuresa@gmail.com

PROGRAMAÇÃO DO DIA INTERNACIONAL DA ANIMAÇÃO EM BELO HORIZONTE


24/10: 14h - Mesa Redonda: Formação, Produção, Difusão da Animação Mineira. Mediador: Rafael Guimarães. Palestrantes: Antônio Fialho (UFMG), Daniel Queiroz (Séc Estado), Fundação Municipal de Cultura, Deputado (a confirmar), Vereador (a confirmar), Rede Minas (a confirmar)
25/10: Workshop/Debate – Casa de Quadrihos


26 /10: 15h - Mostra Infantil no Palácio das Artes (Sala Humberto Mauro)


26 /10: 16h - Mostra Mineira e Mostra Escola de Belas Artes da UFMG (Auditório Álvaro Apocalipse, prédio de Belas Artes UFMG)


26/10: 19h30min - Mostra Mineira Curta Minas (Palácio das Artes – Sala Humberto Mauro)


27/10: 15h - Mostra Infantil no Palácio das Artes (Sala Humberto Mauro)


27/10: 21h30min - Mostra Nacional e Mostra Internacional DIA 2008


28/10: 10h - Mostra Áudio Descritivo para Deficientes Visuais e Auditivos (Câmara Municipal de Belo Horizonte)


28/10: 15h - Mostra Infantil no Palácio das Artes (Sala Humberto Mauro)


28/10: 16h - Mostra Mineira (Câmara Municipal de Belo Horizonte)


28/10: 19h30min Mostra Oficial DIA 2009 (Palácio das Artes)


29/10: 16h - Mostra Nacional e Internacional DIA 2009 (Cineclube Joaquim Pedro de Andrade)


30/10: 21h30min - Mostra Nacional e Internacional DIA 2009 (Savassi Cine Clube)


31/10: Workshop/Debate – Casa de Quadrinhos


01/11: Workshop/Debate – Casa de Quadrinhos





10/10/2009

ANIMAÇÃO E STOP MOTION COMO ATIVIDADE INTERATIVA `A SALA DE AULA


Sop Motion como atividade de aprendizagem na sala de aula os professores participam como autores privilegiados, mediando a aprendizagem e o desenvolvimento do aluno. Numa Atividade de Aprendizagem utilizam-se diversos objetos de aprendizagem para que os educandos apreendam os conceitos trabalhados. O processo de aprendizagem acontece com a participação efetiva dos educandos na execução da atividade, inclusive replanejando-a no seu processo de desenvolvimento. Essa participação é de cunho autoral, já que a Atividade de Aprendizagem coloca o educando em contato com os conceitos científicos, como Número, Gênero, Espaço, Forma, Texto, Análise, Corporeidade, Cultura e Tradição que tomam sentido quando envolvidos numa produção para qualquer fim. Por exemplo, para elaborar um roteiro para uma produção em stop motion o educando vai construindo o conceito conforme a orientação do professor, os livros, os textos on line e o que ele quer representar. Assim com esta Atividade de Aprendizagem, pretende-se possibilitar elaborações criativas, por parte dos professores e educandos, trabalhando com conceitos de Movimento, Forma, Espaço, Texto, Coesão, Cinemática, Cultura Estética, Tempo, Ética, Mídia,, possibilitando vários nexos nos diversos campos do conhecimento.



confira a história do stop motion: http://www.eba.ufmg.br/midiaarte/quadroaquadro/stop/princip1.htm

05/10/2009

Um pouco mais sobre stop motion





Stop Motion... Sabe o que é?

Sabe aquelas animações com massa de modelar, tipo do Pingu ou de outros desenhos que passam na TV Cultura? São Stop Motion, que nada mais é do que uma modalidade de animação, alguns materiais geralmente usados são massinha, bonecos e areia, mas o Stop Motion não se limita só nestes.Para ser feita a animação os modelos terão que ser movimentados e fotografados quadro a quadro, no cinema, por exemplo, pra ter uma boa animação o material tem que ser bem resistente e maleável, porque precisa durar meses, já que cada segundo do filme terá aproximadamente 24 quadros, isso é necessário para criar o “movimento” dos quadros.Muitos filmes já usaram essas animações, principalmente quando se tratam dos filmes de Tim Burton, como O Estranho Mundo de Jack e A Noiva Cadáver que são os mais conhecidos. Pixelation uma das técnicas de Stop Motion, que usa pessoas e objetos, é feita a mesma coisa, são criados quadros, e esses quadros são animados por programas de computador.

02/10/2009

STOP MOTION Atividade de aprendizagem multitecnológica e interdisciplinar para a sala de aula


Durante muito tempo os recursos audiovisuais só poderiam ser utilizados por profissionais com acesso à complexa e cara tecnologia do cinema e da televisão. Hoje, porém, com a popularização da câmera e com a existência de produtos relativamente simples e custos baixos qualquer um pode produzir e editar uma história digital com extrema facilidade de comunicação e poder de persuasão.Isso quer dizer que, de forma criativa e inovadora a tecnologia digital pode ser aproveitada, para dar vida a inúmeras narrativas.Na Atividade de Aprendizagem, o aluno aprende com operações e ações pertinentes ao que se está produzindo. No caso do Stop Motion, o enredo, a criação do roteiro, a confecção dos personagens, dos cenários, a sonorização, a iluminação, os materiais necessários para a produção, a fotografia, a reprodução do movimento constituem-se nas operações e ações que propiciarão ao aluno entrar em contato com conceitos de diversas áreas do conhecimento. Em particular, a Atividade de Aprendizagem em stop motion, estabelece relações entre processos tecnológicos artesanais, como confecção de bonecos, cenários com recursos tecnológicos como máquina fotográfica digital e o software de edição.

29/09/2009

Este vídeo foi produzido na escola Municipal Oswaldo Cruz pelos alunos da escola integrada, na oficina de vídeo, atualmente eles cursam a 6° série. A técnica usada para montagem do vídeo é feita quadro a quadro, e também é chamada de pixilation.

27/09/2009

EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA



Professor não é mais aquele que apenas transmite o conhecimento, e sim o que participa da construção deste. Com tantos recursos tecnológicos que auxiliam o aprendizado, qual o papel do professor atualmente?

24/09/2009

Anima Escola: tornando a sala de aula mais animada



Em outra iniciativa, os alunos e professores colocam a mão na massa e produzem pra valer. Trata-se do Anima Escola. Projeto criado pelo festival Anima Mundi para atender às escolas interessadas em tornar as aulas mais animadas.
O projeto tem, entre outros objetivos, demonstrar o potencial educacional do cinema de animação, incentivar seu uso como instrumento didático e inverter o papel, antes apenas passivo, das crianças diante dos filmes de animação.
A proposta do projeto é a capacitação do professor tanto no conhecimento quanto no uso de equipamentos para a produção e orientação das animações dos alunos na sala de aula. Para isso o programa conta com cinco módulos (que podem ser flexibilizados, dependendo da necessidade da escola ou do professor).
Segundo Luciane Chio, que trabalha no projeto há quatro anos, o Anima Escola tem possibilitado que alunos da periferia do Rio, antes sem nenhuma perspectiva de vida, aumentem seus horizontes (tanto psicológicos quanto geográficos), se interessem pelas atividades da escola e pelos estudos, sem falar em casos de inclusão social, como numa experiência no hospital psiquiátrico Nilse de Silveira, onde um aluno com autismo conseguiu, através da linguagem da animação, se expressar melhor para os outros enfermos e para os médicos.
Para o professor, além de gerar uma nova ferramenta pedagógica, o projeto ajuda a quebrar a barreira entre ele e o aluno, aproximando-os, já que ambos trabalham como criadores da obra. O resultado é um trabalho que pode ser utilizado como material didático que fica à disposição das escolas para uso tanto em sala de aula quanto como apoio didático.
Para levar o projeto à sua escola, basta entrar em contato com o Anima Escola pelo site oficial (http://www.animamundi.com.br/esc_home.asp).
Lá você também pode conferir alguns trabalhos de alunos no Mural Animado.
Com tantas iniciativas, alunos e professores não só aprendem mais como se tornam protagonistas de suas obras, criando um conteúdo didático mais concreto e mais instigante.

22/09/2009


Só os idiotas acham que a máquina deixa o professor menos importante. É justamente o contrário. Um professor apaixonado pela vida estimula a curiosidade e a curiosidade é a maior fonte do saber. (Paulo Freire)

17/09/2009

CURTA NA ESCOLA!!!!!!!!!


Filmes de curta metragem brasileiros são usados em salas de aula como material de apoio pedagógico multidisciplinar que atende todos os níveis de ensino.


O site “Porta Curtas” reúne um conjunto de ferramentas interativas integralmente dedicadas a promover o uso dos curtas-metragens brasileiros na educação.Os professores cadastrados compartilham suas vivências com a utilização dos curtas em sala de aula através de relatos de suas experiências com a exibição de filmes aos alunos.



Os filmes por serem de curta duração, aproximadamente 15 minutos, são ideais para a utilização em sala de aula permitindo após a exibição serem usados como temas para debates e trabalhos, como também apresentam conteúdos relacionados a vivência ou\e a cultura dos alunos. As escolas e professores interessados em participar do Projeto Curta na Escola devem se cadastrar no site do projeto e atender os critérios básicos do projeto como por exemplo possuir aparelho de DVD e computador com acesso à internet.

(Jc Lima)

Fonte:

http://www.portacurtas.com.br/curtanaescola/

http://culturaonline.files.wordpress.com/2007/10/mostra.jpg

http://images.google.com/imgresimgurl=http://trajedia.zip.net/images/caderno.jpg&imgrefurl

15/09/2009

o quadro-negro animado

Em 1906, James Stuart Blackton decidiu aplicar a técnica de stop action (desenvolvida por Méliès) entre cada fotograma de um filme que tinha por base desenhos em um quadro-negro. Surgiam assim a técnica de filmagem quadro a quadro e a primeira Animação de desenhos. Anos depois, a mesma técnica foi empregada em sala de aula com estudantes de cursos de graduação e pós em Design e em Cinema, a fim de ensinar os fundamentos da imagem em movimento

http://quadronegroanimado.blogspot.com/

ABAIXO:
(Animação sem título). Quadro-negro animado. Técnica básica de stop motion envolvendo desenhos no quadro-negro e pixilation. Cor, son.
Desenvolvido pelos alunos do curso de Ilustração e Animação digital para a disciplina Princípios e desenho para Animação.
Um filme de Carlos Eduardo Oliveira e Rafael Alfredo. Estrelando Carlos Eduardo Oliveira (as himself). Orientação prof. Daniel Pinna.

01/09/2009

Aulas animadas: mais movimento dentro da sala



A palavra ânimo, do latim “anima”, está ligada a alma e significa “sopro de vida”. A animação é um dos sinais que nos dá a sensação de vida nos seres vivos e até mesmo em imagens (desenhos animados).

Nesse sentido, as aulas “paradas” em que o professor tenta “ensinar” e os alunos fazem de conta que “prestam atenção”, além de contribuírem com o desânimo dos alunos, ainda permitem que o professor acredite, por alguns momentos, que conseguiu cumprir o seu objetivo. Uma proposta de aula animada é exatamente o oposto:

• Os alunos são envolvidos em um desafio que não é exclusivamente escolar, mas sim algo que eles vêem acontecer fora da escola.

• O protagonista é o próprio aluno. Ele é autor e ator.

• A tarefa não é para entregar ao professor, mas sim para ser reconhecida tanto na escola quanto fora dela.

• O aluno é membro importante dentro de um grupo. Assume papéis fundamentais e dessa forma é responsável.

• Há movimento na sala de aula. Algo que é possível observar tanto pela liberdade que os alunos têm em circular nos diferentes espaços, como também em sua expressão corporal e facial.

• O professor não fica preocupado em ensinar, mas em mediar o processo para que os alunos aprendam.

Como desenvolver uma proposta com estas características? O que pode ser feito de modo que o aluno perceba significado, aprenda, colabore, sinta-se desafiado e envolvido?

Há várias possibilidades, principalmente quando aproveitamos o potencial que as TICs (tecnologias de comunicação e informação) podem trazer à prática pedagógica.

Os alunos gostam e envolvem-se em tarefas quando podem produzir e socializar algo que é reconhecido socialmente. Por isso podem aprender muito quando têm a oportunidade de criar um blog, um programa de rádio (ou Podcast), um jornal da escola ou um vídeo. Isso porque todas estas mídias podem ser socializadas dentro e fora da escola e o aluno ser reconhecido pela sua atuação, o que é de fundamental importância.

Para o Congresso Saber 2006, optamos por trabalhar com educadores a produção de vídeos. Esta oficina vivencial, intitulada Aulas animadas: produção colaborativa de vídeos na educação, terá como ponto de partida a criação de um produto a partir dos diversos recursos que serão disponibilizados (massinha, peças de lego, bonecos e outros materiais) para a elaboração, produção e apresentação de uma propaganda em vídeo do produto criado.

Esta proposta tem como principal intenção promover a aprendizagem baseada na resolução de problemas (KASTRUP, 2002), propiciando o trabalho em grupo e a aprendizagem colaborativa por meio das seguintes estratégias:

• Envolvimento do grupo em um desafio colaborativo em que todos terão uma tarefa para que possam contribuir.

• Uso do espaço da Sala Inteligente que possibilita integrar diferentes recursos e mídias em um mesmo local.

• Proposta pedagógica baseada em algo que é produzido socialmente fora da escola: elaboração, construção, edição e socialização de um vídeo utilizando o software Windows Movie Maker.

• Uso de material de apoio e consulta com animações que possibilitam maior autonomia para uso dos recursos tecnológicos disponíveis. Desta forma, o trabalho do mediador da oficina será apenas de orientação, 1991acompanhamento e incentivo a participação, sem precisar “ensinar” passo-a-passo cada etapa das atividades.

Nosso objetivo é vivenciar e refletir a respeito do trabalho com diferentes habilidades e linguagens de modo ativo/participativo.

Ao dividir com o grupo a tarefa de produzir um vídeo, os participantes compartilharão responsabilidades diferenciadas, terão que lidar com desafios que envolvem a relação com o outro e sua diversidade e até mesmo a resolução de problemas próprios da tarefa.

O trabalho com múltiplas inteligências (GARDNER, 1995), é contemplado em diferentes momentos: para elaborar o roteiro é necessário inteligência lingüística, para se relacionar com o grupo durante todo o processo haverá envolvimento das inteligências intra e interpessoal, o trabalho de atuação no vídeo exigirá inteligência corporal, na criação do StoryBoard também deverá ser pensado nos sons que este vídeo terá e portanto a inteligência musical será fundamental, para pensar o cenário de produção é necessária a inteligência espacial. Ao trabalharem em grupos, os alunos aprenderão também uns com os outros, podendo partir das habilidades que já possuem e ao mesmo tempo despertarem o interesse por outras áreas.

Com certeza maiores aspectos de cada uma destas inteligências serão utilizados no processo e este deverá propiciar uma reflexão aos participantes sobre o próprio desenvolvimento e aprendizagem.

Outro fator importante é que em projetos como estes todos os alunos podem participar, independente de faixa etária, nível de conhecimento tecnológico ou até mesmo intelectual. É possível formar grupos contemplando a diversidade que há na escola e em nosso dia-dia, reunindo interesses e idéias de alunos surdos, cegos ou com qualquer outro tipo de limitação. Cada um pode contribuir, sentir-se importante e valorizado no projeto desenvolvido.

O diferencial é o quanto a proposta foge do que comumente é apresentado na escola. Este novo contexto permite até que os alunos esqueçam que são “alunos”, daqueles que precisam fazer atividades “para-entregar-ao-professor”, pois podem atuar como inventores, cineastas, produtores, roteiristas, atores, dentre outros. O fato de assumir um novo papel ou personagem também traz um certo encantamento que permite maior envolvimento na atividade.

Em suma, acreditamos que uma proposta capaz de contemplar o uso inteligente dos recursos disponíveis na escola, a diversidade de interesses e conhecimentos nas mais diversas áreas, o uso de mídias presentes em nosso cotidiano, a aprendizagem colaborativa e a perspectiva de ser agente do próprio processo de aprendizagem é o que precisamos para tornar nossas aulas e alunos mais animados.

disponível em: http://www.vivenciapedagogica.com.br/artigoaulasanimadas acesso dia 01/09/09

28/08/2009

ANIMAÇÃO NA SALA DE AULA



A utilização de recursos de animação como uma atividade no Laboratório de Informática possibilita variadas formas de interação e representação do mundo real ou imaginário por parte do aluno. Ao desenvolver a atividade, é possível expressar o que se imagina e dar forma ao imaginado. A criação de uma animação envolve a linguagem verbal e a não–verbal, a lógica sequencial e a expressão visual do objeto a ser representado.No caso de se usar animação, novos potenciais se abrem. Sua linguagem permite a incorporação de várias formas de expressão: o desenho, a pintura, a palavra, a música, além de dar movimento ao que é inanimado. Com ela é possível construir histórias, representar e trabalhar diferentes conceitos.Para a criação de uma história animada é preciso ter uma idéia e depois criar o roteiro, documento que traz as falas do desenho e as indicações que orientarão a produção – como será cada cena, o que cada personagem vai fazer e assim por diante. A história pode ser mais visual, sem muitas palavras (ou pode-se animar as palavras, se optar por ter poucos desenhos).Depois do roteiro, é hora de transformar o roteiro no chamado storyboard, uma espécie de história em quadrinhos que dá uma idéia do que vai acontecer em cada quadro. Parte-se, então, para a criação dos desenhos no computador - o que proporciona novas situações de aprendizagem – e edita-se o material criado. O processo de edição é uma oportunidade para se trabalhar conceitos relativos à interpretação, seleção, classificação, observação, etc. Ao final, exibe-se o resultado para os colegas, para a comunidade da escola e no site para que todos vejam.O aluno aqui não é apenas um espectador. Ele é um participante ativo e autor do projeto. Por causa disso, a animação oferece uma série de oportunidades para o professor conhecer melhor seus alunos, vendo-os em ação sob outra perspectiva, fora das atividades “normais” da sala de aula. O uso da animação pode ser fonte de investigação e análise da visão de mundo de seu aluno e das diferentes linguagens utilizadas na elaboração da animação. Além disso, ela pode ser utilizada na finalização de muitas atividades, ou seja, é um recurso que dá novas formas à produção do aluno (tão habituado ao caderno e à caneta).Dependendo da faixa etária dos alunos é possível utilizar diferentes ferramentas para produção das animações e desenhos animados. Com o Power Point e o Animator9 (software free para baixar) podemos fazer animações simples. Já com o Zimmer Twins e GoAnimate é possível fazer, on line, pequenos filmes de desenhos animados.

25/08/2009

Desde estreia de Toy Story nos cinemas, a Pixar Estúdios vem cultivando o hábito de exibir nos cinemas um curta-metragem inédito, antes de cada longa-metragem lançado pela empresa. E como não poderia ser diferente, em seu décimo - primeiro longa metragem , Up-Altas Aventuras ainda inédito no Brasil ( estreia 04 de Setembro de 2009) ,com a estréia do artista tosde storyboard e animador Peter Sohn a Pixar mostra outra vez porque é líder no mercado com seu “Partly Cloudy‘,curta que conta como as cegonhas buscam os bebês que elas entregam diariamente a grávidas no mundo todo: na estratosfera, onde se esculpem os bebês a partir das próprias nuvens.
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